Sabemos que para conduzirmos atividades profissionais de maneira eficiente, é necessário obtermos não somente as nossas habilidades e competências contábeis, mas também uma inteligência emocional para lidar com situações e conduzir atividades e processos de forma madura.
Nessa perspectiva, percebemos a importância da inteligência emocional em uma rotina de trabalho, pois é através dela que nossa capacidade profissional torna-se ainda mais qualitativa.
Contudo, pouco se sabe sobre a prática da inteligência emocional e muito menos como desenvolvê-la para melhorar os resultados profissionais e pessoais. Quer saber como? Então confira o nosso post até o final e tire todas suas dúvidas sobre o assunto.
Inteligência emocional: o que é e qual a sua importância?
Em geral, podemos definir que a inteligência emocional nada mais é do que obter a capacidade para conseguir identificar e saber lidar com os próprios sentimentos, como também com o sentimento dos outros.
Dessa forma, para que consigamos exemplificar isso de maneira cotidiana, é só lembrarmos de momentos em que seja necessário desenvolver nossas tarefas diárias, mesmo que exista algum desconforto emocional, como tristeza, angústia, ansiedade, e entre outros relacionados.
Em outras palavras, a inteligência emocional permite que os indivíduos consigam gerenciar seus sentimentos e a forma em que vão agir com base no que estão sentindo no momento.
Por que devo desenvolver a inteligência emocional na rotina contábil?
Certamente, devemos entender que em uma rotina de escritório contábil, diversos processos e atividades ocorrem no dia a dia laboral, seja na elaboração e emissão de documentos, atendimento ao público, otimização de atividades, entre outros contextos.
Por esse motivo, quando pensamos em liderança, algumas habilidades, competências e atributos acabam fazendo parte desse perfil, como raciocínio rápido, visão estratégica e diversas outras características cognitivas que sempre são acrescentadas em uma liderança inspiradora.
Para que um líder consiga inspirar sua equipe ou colaboradores em geral, ele precisa “mexer” em suas emoções.
A questão, no entanto, é saber direcionar essas emoções e a de outras pessoas para um modo positivo, a fim de que todos os envolvidos consigam adquirir uma performance ainda mais eficiente. Isso nos mostra que ser um excelente contador — dominar todas as práticas contábeis importantes — por si só não torna o negócio competitivo no mercado.
É necessário dispor de recursos emocionais para lidar com pressão, com críticas, com projetos inovadores, com visão estratégica, com insatisfação de colaboradores e clientes, e demais situações que promovam desconforto emocional.
O que diferencia um escritório contábil de sucesso em relação ao outro que não conquistou posições de mercado eficientes, está na maneira em que todos os envolvidos conduzem suas atividades, e cada atividade depende de uma performance emocional para se tornar qualitativa ou não.
Como desenvolver inteligência emocional no seu escritório contábil?
Agora que você já sabe o conceito e a importância de adquirir inteligência emocional em um ambiente de trabalho contábil, confira abaixo as principais formas de se obter essa habilidade:
1. Coloque-se no lugar do outro
Inicialmente, um dos primeiros passos para desenvolver a inteligência emocional é treinar a sua empatia. A ideia, de forma prática, é buscar reconhecer os sentimentos, as necessidades e as individualidades de cada colaborador conduzindo suas atividades contábeis.
2. Controle os sentimentos e impulsos
Em geral, sabemos que sentimentos de tristeza, culpa, ansiedade e até mesmo a raiva — as que mais predominam em ambientes de trabalho — acabam nos fazendo agir por impulso no meio de uma situação importante.
Por esse motivo, o trabalho constante pela inteligência emocional nada mais é que ter o controle e saber parar, conter-se, respirar e pensar antes de realizar qualquer ação importante.
3. Esteja aberto a aprender
Independente do nível de conhecimento que você possui em um determinado processo ou atividade contábil, saiba ter humildade para encarar novas experiências, sobretudo aquelas que agregam valor ao seu profissional e pessoal.
4. Seja resiliente
Como bem sabemos, a resiliência é simplesmente a ação de conseguir adaptar-se nas mais diversas situações. Isso porque existem determinados momentos que nos fazem ter a necessidade de adquirir um pensamento mais racional para conduzir o processo da melhor forma, especialmente em situações que envolvem mudanças drásticas e repentinas.
Portanto, praticar resiliência em pequenas ações do dia a dia é uma excelente forma de desenvolver inteligência emocional, e assim, conseguir se preparar da devida forma para conduzir imprevistos.
5. Administre o seu estresse
Não menos importante do que todos os itens citados acima, é saber lidar com o estresse. Rotinas contábeis podem se tornar totalmente exaustivas, especialmente em finais/começo de mês.
Portanto, administrar o seu estresse e fazer com que ele não domine suas ações e radicalize suas atividades laborais é de suma importância para o caminho de uma inteligência emocional eficiente.
Quando permanecemos sob o efeito do estresse por muito tempo, sentimos fadiga, tensão muscular, queda de imunidade e dores de cabeça — cujas situações apenas atrasam as atividades contábeis, e além de tudo, são ofensivas à saúde.
6. Controle os seus pensamentos negativos
Para desenvolvermos a nossa inteligência emocional, devemos manter pensamentos negativos sob controle. Isto é, saber que eles estão ali, mas que não podem influenciar diretamente suas ações.
Quando conseguimos dominar nossos pensamentos negativos e destrutivos, estamos dando início a um relacionamento ainda mais eficiente com nossa inteligência emocional, pois ela nos oferece um ponto de vista diferente e mais equilibrado sobre a nossa vida profissional e pessoal.
Portanto, controle os seus pensamentos negativos e bote a razão em contexto, avaliando se as projeções negativas são realmente necessárias para a ocasião.
7. Conheça os seus limites
Como bem sabemos, nossos limites são descobertos quando passamos a sair da “zona de conforto”. Ao entender suas fraquezas, é possível desenvolvê-las de forma eficiente, a fim de agregar ainda mais valor às suas atividades. Um exemplo a citar é caso você não consiga falar em público ou não consiga oferecer uma opinião acerca de uma determinada atividade.
É possível trabalhar continuamente nesse aspecto, até você chegar ao ponto de sentir-se livre para expressar-se e a opinar sobre quaisquer processos que devem ser melhorados.
Gostou deste artigo? Pratique os exercícios citados acima e adquira uma inteligência emocional eficiente para conduzir suas atividades contábeis de maneira profissional, inteligente e competitiva.