Por que diversificar o capital em investimentos Internacionais?

Se somos consumidores internacionais por que não somos também investidores internacionais e diversificamos nosso capital?

por  Mario Adib*

Você já parou para pensar o quão “internacionalizados” nós somos?

Vou te pedir que pare por apenas um momento e PENSE no seguinte: De onde vem seu celular, seu fone de ouvido, suas roupas, seu carro e uma grande parte das demais coisas que consome?

Pois é, a maioria são internacionais, somos consumidores internacionais.

Agora, mais uma pergunta, se somos consumidores internacionais por que não somos também investidores internacionais e diversificamos nosso capital?

Abaixo contém algumas das razões do por que diversificar seu capital.

Poder de Compra

O Banco Central do Brasil controla a moeda nacional, o Real. Consequentemente, há um fator só que afeta nossa moeda, a política interna do país, seja ela monetária, fiscal ou cambiária.

Ou seja, se o governo tem uma política fiscal ruim, se não passa confiança aos consumidores e investidores, se possui uma política creditícia ruim e não é bem visto como um governo que estanca o crescimento de sua dívida e ataca o déficit, então a moeda se torna fraca. Com isso, ela não tem uma demanda mundial e o poder de compra se declina.

O Brasil é vítima do que os governos sucessores fizeram com nosso dinheiro.

Segundo dados do IBGE e seu índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), o que custava R$ 100,00 em julho de 1994, passou a custar R$ 620,60 em dezembro de 2019. Um aumento de 520,60% em 26 anos.

Se comparado com o mercado dos EUA, o que custava US$ 100,00 no mesmo período, passou a custar US$ 173,16 em dezembro de 2019. Um aumento de 73,16% em 26 anos.

Inflação do Dolar e do Real

Ou seja, tivemos uma perda do poder de compra de 84% em 26 anos. Essa perda significa que uma nota de R$ 100 hoje tem o mesmo poder de compra que R$ 16 em julho de 1994.

Câmbio

Houve um período em que o real valia mais que o dólar. Esse período, foi entre 1994 e 1996, quando o Banco Central, para manter o câmbio fixo, comprava e vendia dólar, tentando estabilizar a cotação, enquanto o modelo econômico começava crescer.

Este movimento era ótimo para importações de produtos, porém era ruim para as exportações, tornando os produtos brasileiros caros no exterior, fazendo com que as empresas perdessem competitividade.

A partir de 1999, o governo federal reduziu interferência do Banco Central em manter a cotação do dólar e aderiu o câmbio flutuante. Foi aí que a moeda brasileira começou a se distanciar do dólar.

E agora, mais de 20 anos depois, e somente no ano de 2020 a desvalorização do real atingiu uma queda de 40% perante o dólar.

Cenário Econômico

O Brasil, embora seja muito importante em nível mundial, devido a exportação de commodities, o país ainda está em desenvolvimento, no qual depende ainda de importação do segmento industrial, e por este motivo, a economia brasileira é, por definição, uma economia emergente e muito suscetível aos fluxos de capitais externos e investimentos estrangeiros.

Além de diversos fatores externos, como por exemplo: guerra comercial entre EUA e China, há fatores domésticos que também influenciam a perda do valor de nossa moeda, como por exemplo: a reforma da previdência, cuja aprovação se alongou por muito tempo e passou por longas discussões, protestos, debates e desgastes.

Atualmente, além de uma crise econômica, veio à tona o COVID-19, que colocou em xeque o setor de saúde do nosso país, e só para ajudar, veio por cima uma crise política, no qual se iniciou com desgastes políticos do ex-ministro Mandetta e Moro, dos quais foram exonerados de seus cargos.

Ou seja, são um conjunto de fatores que influenciam para a desvalorização do real perante as outras moedas.

Diversificar sempre é aconselhável, principalmente pelos fatores acima: perda do poder de compra, câmbio (desvalorização do real perante ao dólar) e instabilidade política e econômica.

Alocar uma parte dos seus recursos no internacional, como por exemplo na economia americana, lhe proporciona muitas oportunidades e ao mesmo tempo, proteção do seu capital/patrimônio.

Como disse o investidor bilionário, Warren Buffett “Basicamente, nada pode parar os Estados Unidos”, durante a assembleia anual de acionistas do Berkshire Hathaway Inc, realizada neste sábado (02/05), por videoconferência e transmitida para o mundo todo.

A economia dos Estados Unidos é a maior economia do mundo, com um produto interno bruto nominal (PIB) de US$20,49 trilhões em 2018, equivalente a 23,9% do PIB mundial (US$ 86 trilhões).

Já o mercado de ações, os EUA representam 44,3% (US$ 30,4 trilhões) do mercado mundial.

o mercado de ações

O mercado financeiro no Brasil ainda é muito “novo”, representamos apenas 1,34% do mercado de ações mundial. Podemos dizer que somos adolescentes, se comparado ao mercado mundial. Especialistas dizem que estamos na década de 80, comparando ao mercado dos EUA.

Para concluir, eu deixo uma última reflexão para você…

Se você fosse receber um cheque HOJE no valor de “10.000”, em qual moeda você escolheria receber?

E seu patrimônio, aonde você gostaria que ele estivesse daqui a 10 / 20 anos?

Para obter mais informações sobre como diversificar seu patrimônio no internacional, agende uma conversa conosco.

*Mario Adib trabalha com investimentos internacionais e de imigração há mais de meia década. Como Gerente de Desenvolvimento Estratégico de Negócios, ele é responsável pelos resultados no Brasil, analisa projetos, desenvolve relacionamentos estratégicos e oferece assessoria completa aos investidores. Desde que ingressou neste mercado, ele administrou milhões de dólares em projetos EB5 e gestão de ativos. A experiência de Mario com investimentos e vistos de investidores agrega valor ao mercado brasileiro e a potenciais investidores que buscam investimentos nos Estados Unidos e no Brasil. Mario é especialista em assessorar investidores que buscam investimento internacional (diversificação) por meio de gestão de patrimônio.

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