Benefícios da partnership para um escritório contábil

Para garantir a competitividade do mercado, empresas e negócios buscam gestões mais otimizadas e atuais, a fim de promoverem excelentes benefícios às suas atividades internas. Nesse contexto, podemos perceber a devida importância do partnership.

Diferentemente do que costumamos ouvir, ele traz consigo a ideia de parceria na condução das atividades por meio da motivação e autoridade sob o escritório contábil.

Quer saber como? Então, confira o nosso post até o final e saiba como esse tipo de gestão pode beneficiar ainda mais a sua empresa de contabilidade.

O que significa partnership nos negócios?

Em geral, o termo partnership — que em tradução livre significa “parceria” — não condiz com o significado do seu termo isolado, se formos levá-lo para o conceito empresarial. Em outras palavras, esse termo está relacionado à sociedade, a um negócio que possui sócios.

Nesses tipos de negócios, os colaboradores largam os seus postos e passam a ser sócios, ou seja, donos de uma parte da marca. De forma prática, essa determinação é tratada de forma legal, de acordo com os recursos financeiros disponíveis e a maneira pelo qual vem desempenhando seu papel, enquanto sócios.

Logo, percebemos que esse conceito tende a fugir um pouco dos tipos de sociedades que tendem a existir nas empresas, onde possuem um grupo separado de acionistas e um forte processo de trabalho por parte dos funcionários. Olhando para o novo conceito, é possível perceber todos os colaboradores totalmente integrados, tornando-se sócios da contabilidade.

Em termos gerais, é como se os colaboradores estivessem no controle das tomadas de decisões da marca, independentemente do tipo de porte do escritório contábil. Já que eles possuem uma parcela do negócio, acabam tendo total direito de realizar opiniões acerca das questões e demandas que se deparam no decorrer do dia a dia empresarial.

Qual é a importância do partnership para a contabilidade?

De forma prática, podemos perceber que esse processo acaba afetando diretamente o escritório contábil, e claro, de uma forma positiva. Sem contar que essa união pode reduzir gargalos, processos produtivos ineficientes ou recursos financeiros que são alocados para atividades que não oferecem nenhum tipo de lucratividade ao negócio.

De acordo com dados divulgados pela empresa Statista sob uma pesquisa realizada com mais de 500 empreendedores — independente da área de atuação — foram coletadas informações sobre os principais desafios das empresas. Confira abaixo:

• Realizar a contratação de profissionais altamente habilitados para preencher as vagas requisitadas, e quando são contratados, não exercem o papel inicialmente esperado pela corporação;
• Trabalhar para si próprio e ser o seu próprio chefe;
• Estabilidade financeira e fluxo de caixa considerável.

Logo, entendemos que a prática de partnership se tornou um modelo de gestão indispensável para negócios que desejam alinhar esses três desafios citados acima, uma vez que os sócios terão muito mais interesse de otimizar as atividades e fazer com que o negócio possa crescer em escalabilidade no mercado, aumentando a sua lucratividade. O fato de serem seus próprios chefes tomam por si a responsabilidade de fazer “a roda girar” para o sentido do sucesso.

Na prática: como funciona o partnership?

Para escritórios de contabilidade que desejam implementar esse tipo de gestão em suas estratégias internas, os colaboradores interessados precisam investir na marca, basicamente do mesmo modo em que ocorre no mercado de ações, de acordo com o valor que acham apropriado para investir.

Entretanto, esse investimento não está resumido ao financeiro. Deve-se levar em consideração as habilidades e competências desse possível sócio bem como seus esforços e especialidades. Ou seja, não é necessário somente investir dinheiro. Oferecer o talento necessário também já é um tipo de investimento inicial.

Se tratando da remuneração, por exemplo, o esquema utilizado acaba sendo o da meritocracia, onde cada sócio acaba recebendo seu valor mediante ao valor que entregou e o esforço que empregou para a competitividade do negócio no mercado. Esse processo não diminui a empolgação por parte deles, mas muito pelo contrário: aqueles que não recebem o considerável, acabam se motivando ainda mais para chegar ao seu valor monetário ideal.

Quais são os benefícios gerados através desse tipo de gestão?

1. Mais engajamento

Antes de tudo, sabemos que estimular um engajamento entre os colaboradores é o desejo de grandes empresas no mercado, uma vez que essa atitude estimula a criatividade, independência e inovação dentro das corporações. Em um escritório contábil, por exemplo, o engajamento torna os colaboradores mais proativos e com chances de opinarem sobre atividades e processos que podem ser mais enxutos e otimizados.

2. Cultura organizacional mais sólida

Já que a cultura organizacional de uma empresa acaba se tornando uma mostra de sua identidade, entendemos que ela precisa ser conduzida de maneira saudável. A ética e a moral precisam estar em primeiro lugar, acima de qualquer atividade e comportamento. No partnership, esse pensamento é reforçado, já que cada um possui atitude de sócio e líder, atuando com honestidade e transparência.

3. Liberdade

Os sócios que irão compor a empresa terão mais liberdade em todos os aspectos — poderão ser inovadores, criativos, críticos, observadores e práticos sobre determinadas atividades que podem ser desenvolvidas ou retiradas para melhorar os serviços aos clientes finais.

Além de contribuir diretamente com a competitividade, essa liberdade promove mais empolgação aos envolvidos, uma vez que as mentes pensantes, quando juntas, podem proporcionar estratégias fantásticas de crescimento.

Conclusão

Conforme vimos, a gestão partnership é uma estratégia eficiente para as empresas atuais, uma vez que torna os colaboradores mais responsáveis e éticos quanto aos seus postos de trabalho — já que precisam produzir e entregar resultados para lucrarem.

Sem contar que demonstra ser uma tendência para o futuro do empreendedorismo, tornando a linha empresarial mais horizontal, onde todos passam a ter ganhos sob o seu trabalho possuem liberdade para se expressar e conduzir atividades mais complexas.