Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem ganhado espaço em diversas áreas, mas estamos apenas começando a entender o impacto real dos chamados agentes de IA. Esses sistemas, que operam de maneira autônoma para tomar decisões e executar tarefas, estão provocando uma transformação profunda nos modelos de negócios.
No artigo “How will firms respond when AI agents reshape your firm’s business model?”, Chris Gaetano explora como esses agentes inteligentes estão mudando a dinâmica empresarial, especialmente no setor contábil. Segundo ele, empresas que adotarem a IA de forma estratégica terão uma vantagem competitiva significativa sobre aquelas que resistirem à mudança.
O que são agentes de IA e por que eles importam?
Os agentes de IA são programas que conseguem agir de forma independente para atingir objetivos específicos. Isso significa que eles podem realizar tarefas complexas sem a necessidade de supervisão humana constante. No mundo dos negócios, isso se traduz em mais eficiência, redução de custos e uma nova forma de estruturar o trabalho.
O autor destaca essa revolução ao afirmar:
“Os agentes de IA, definidos como ‘softwares capazes de pelo menos algum grau de autonomia para tomar decisões e interagir com ferramentas externas para atingir um objetivo’, estão particularmente posicionados para revolucionar os modelos de negócios das empresas de contabilidade.”
Isso significa que, em breve, processos que antes eram conduzidos por humanos, como a revisão de documentos, a conciliação financeira e a elaboração de relatórios, serão realizados por IA de maneira mais rápida e precisa.
A IA como vantagem competitiva
A adoção de agentes de IA não é apenas uma questão de automação, mas sim de sobrevivência no mercado. Empresas que demorarem para integrar essa tecnologia correm o risco de perder espaço para concorrentes que utilizam a IA para aumentar sua produtividade e oferecer serviços mais rápidos e acessíveis.
Como Gaetano destaca:
“A IA generativa já está impulsionando essa mudança, e os agentes de IA levarão isso a outro nível, remodelando fundamentalmente como as empresas terão sucesso.”
Ou seja, não se trata mais de se as empresas devem adotar IA, mas quando e como elas irão fazer isso de forma estratégica para otimizar suas operações.
Mudança na entrega de valor
A introdução dos agentes de IA também força uma mudança na forma como as empresas definem e entregam valor aos clientes. Antes, o valor de um serviço muitas vezes estava ligado ao tempo investido para realizá-lo. Com a IA, o tempo de execução se reduz drasticamente, e as empresas precisam encontrar novas formas de precificar seus serviços.
Essa transformação impacta não apenas o setor contábil, mas qualquer empresa que dependa de processos repetitivos e estruturados. Empresas que souberem utilizar a IA para entregar mais valor em menos tempo serão as grandes vencedoras dessa nova era.
O fim acelerado da cobrança por hora: um modelo obsoleto na era da IA
A chegada dos agentes de IA não está apenas transformando os modelos de negócios das empresas, mas também forçando uma mudança drástica na forma como os serviços são precificados. Um dos conceitos mais afetados por essa revolução é a cobrança por hora, um modelo tradicionalmente utilizado em áreas como contabilidade, advocacia e consultoria.
Chris Gaetano, no artigo “How will firms respond when AI agents reshape your firm’s business model?”, argumenta que a precificação baseada no tempo está se tornando cada vez mais inviável à medida que a IA assume tarefas complexas de maneira muito mais rápida e eficiente.
Por que o modelo de cobrança por hora está morrendo?
O modelo de billable hour sempre esteve sob escrutínio, mas agora, com a IA sendo capaz de realizar tarefas que antes levavam horas em questão de minutos, essa estrutura se torna ainda mais insustentável. Como destaca Gaetano:
“A cobrança por hora vem sendo questionada há anos, mas a IA agentic acelerará seu fim a uma taxa sem precedentes.”
Isso acontece porque a IA escalona o trabalho de maneira massiva, podendo executar diversas tarefas simultaneamente, a um custo muito menor do que um profissional humano. Algumas das atividades que a IA já está assumindo incluem:
- Geração de declarações fiscais → Agentes de IA podem preparar e revisar declarações automaticamente, reduzindo a necessidade de análise manual.
- Reconciliação financeira instantânea → Algoritmos identificam discrepâncias em tempo real, eliminando horas de trabalho humano.
- Elaboração de relatórios e auditorias → A IA pode gerar e revisar relatórios durante a noite, acelerando a entrega de documentos críticos.
Com esse cenário, cobrar pelo tempo investido na execução de um serviço simplesmente deixa de fazer sentido, já que a IA pode concluir tarefas quase instantaneamente.
Adoção da precificação baseada em valor
Diante dessa mudança, as empresas precisam encontrar novas formas de definir seus preços, focando no valor entregue ao cliente em vez do tempo dedicado à tarefa. Gaetano enfatiza essa necessidade ao afirmar:
“Neste mundo de IA agentic, o modelo tradicional de cobrança por tempo e materiais se torna cada vez mais sem sentido.”
Em vez de cobrar pelos minutos ou horas gastas, as empresas devem estruturar seus preços com base no impacto e nos benefícios gerados para o cliente. Algumas estratégias incluem:
- Preço fixo por serviço → Definir valores com base na complexidade e no valor agregado, independentemente do tempo de execução.
- Modelo de assinatura → Empresas podem cobrar uma taxa recorrente para fornecer suporte contínuo, garantindo previsibilidade de receita.
- Cobrança por performance → Preços baseados no sucesso do serviço prestado, alinhando interesses entre empresa e cliente.
Esses modelos garantem que o foco esteja na qualidade e no resultado, e não apenas na quantidade de horas trabalhadas.
As empresas que não se adaptarem ficarão para trás
O mercado já está se movendo nessa direção, e empresas que continuarem a se apoiar no modelo tradicional de cobrança por hora terão dificuldades para justificar seus preços. Como alerta Gaetano:
“As empresas que demorarem muito para fazer essa transição terão dificuldades para justificar seus honorários em um ambiente onde os agentes de IA reduzem drasticamente o tempo e o custo para prestar serviços.”
A mudança para uma precificação baseada em valor exige um esforço inicial, mas é inevitável em um mundo onde a IA está redefinindo os padrões de produtividade e eficiência.
A obsolescência dos modelos de terceirização: IA substituindo outsourcing
A terceirização sempre foi uma estratégia essencial para empresas que buscam reduzir custos e aumentar sua capacidade operacional. No entanto, a ascensão dos agentes de IA está tornando os modelos tradicionais de outsourcing cada vez menos viáveis.
Chris Gaetano argumenta que muitas das funções atualmente terceirizadas — especialmente as tarefas repetitivas e baseadas em regras — serão automatizadas pelos agentes de IA, eliminando a necessidade de contratar mão de obra externa para esses trabalhos.
Por que a IA está tornando o outsourcing obsoleto?
Muitas empresas terceirizam serviços como reconciliação financeira, preparação de impostos e processamento de dados para reduzir custos operacionais. Porém, a IA está rapidamente assumindo essas funções, oferecendo maior eficiência e precisão. Como destaca Gaetano:
“Esses são exatamente os tipos de tarefas que os agentes de IA irão assumir. À medida que a tecnologia evolui, as empresas perceberão que agentes de IA não ficam doentes, trabalham 24 horas por dia sem se esgotar e não deixam o emprego por um salário maior.”
Isso significa que, ao invés de contratar terceiros para realizar tarefas repetitivas, as empresas podem simplesmente treinar um agente de IA para assumir essas funções de forma contínua e sem erro humano.
O futuro da terceirização: reinvenção ou extinção?
Isso não significa que as empresas de outsourcing desaparecerão da noite para o dia, mas sim que precisarão se reinventar para continuar relevantes. As organizações que prestam serviços terceirizados terão que:
- Investir em tecnologia → Empresas de outsourcing precisarão adotar a IA em suas operações para oferecer serviços mais estratégicos e baseados em valor.
- Focar em especialização → Em vez de fornecer apenas mão de obra barata, as empresas terceirizadas devem se posicionar como consultorias de alto nível, ajudando clientes a integrar IA em seus processos.
- Criar novos modelos de serviço → O papel do outsourcing deve mudar de execução operacional para suporte estratégico e inteligência de negócios.
Gaetano reconhece essa mudança ao afirmar:
“Os meus muitos amigos talentosos no setor de terceirização contábil já estão cientes dessa transformação e estão trabalhando ativamente para redefinir o valor que as empresas de outsourcing do futuro podem oferecer.”
Isso significa que as empresas de terceirização que se adaptarem terão um papel crucial no mercado, ajudando clientes a navegar pela nova era da IA.
O impacto para as empresas que terceirizam serviços
As organizações que atualmente dependem da terceirização também precisarão reconsiderar suas estratégias. Com a IA assumindo tarefas de baixo valor agregado, os gestores precisarão se perguntar:
- Quais serviços terceirizados podem ser automatizados internamente?
- Como podemos realocar o orçamento antes dedicado ao outsourcing para investir em IA?
- Como podemos requalificar nossos funcionários para gerenciar agentes de IA em vez de depender de terceiros?
O ponto central é que, ao invés de continuar investindo na terceirização tradicional, as empresas devem focar em capacitação interna e automação, tornando seus processos mais ágeis e autossuficientes.
Como Gaetano enfatiza:
“É inevitável que a IA agentic substitua os modelos de terceirização humana como os conhecemos, forçando as empresas a reavaliar seus orçamentos e repensar suas equipes.”
A terceirização, como conhecemos, está mudando radicalmente. Empresas que antes dependiam de fornecedores externos para otimizar custos agora podem alcançar o mesmo resultado (ou melhor) através da automação inteligente.
Os prestadores de serviços terceirizados que não acompanharem essa revolução serão deixados para trás, enquanto aqueles que se reinventarem poderão oferecer um valor ainda maior no novo cenário corporativo.
Na próxima seção, veremos como essa transformação também está mudando as métricas de desempenho e as estruturas de custo dentro das empresas, forçando líderes a repensar como avaliam a produtividade e a rentabilidade em um mundo dominado por IA.
A transformação das estruturas de custo e métricas de desempenho
A ascensão da inteligência artificial não está apenas mudando a forma como as empresas operam, mas também como elas medem seu sucesso financeiro e avaliam a produtividade da equipe. Com a IA assumindo cada vez mais responsabilidades, os métodos tradicionais de análise de desempenho estão se tornando obsoletos.
Chris Gaetano argumenta que as métricas atuais, como taxas de utilização, realização e horas faturáveis, perderão relevância em um mundo onde a IA realiza uma parcela significativa do trabalho. Em vez disso, as empresas precisarão desenvolver novas formas de medir a eficiência e a rentabilidade, levando em consideração a colaboração entre humanos e máquinas.
A mudança na avaliação do desempenho humano
Atualmente, o desempenho dos funcionários é avaliado com base no tempo que passam trabalhando e no volume de tarefas que concluem. No entanto, à medida que os agentes de IA assumem funções repetitivas e operacionais, o papel dos profissionais humanos mudará para gestão, supervisão e otimização da IA.
Como Gaetano ressalta:
“Hoje, avaliamos a eficácia dos trabalhos com base em KPIs como realização, utilização e taxas de faturamento. Mas em um mundo onde os agentes de IA realizam uma parte crescente do trabalho ao lado dos humanos, a forma como medimos lucratividade, estruturas de custo e desempenho dos projetos mudará.”
Isso significa que métricas como gestão eficiente de IA, supervisão de processos automatizados e capacidade de adaptação a novas tecnologias se tornarão muito mais relevantes do que simplesmente medir horas trabalhadas.
Novos indicadores de desempenho e produtividade
Com a IA desempenhando um papel central nos negócios, as empresas precisarão redefinir como medem a eficiência e a contribuição de sua equipe. Algumas das novas métricas que ganharão importância incluem:
- Capacidade de colaboração com IA → Avaliar o quão bem os funcionários conseguem trabalhar ao lado de agentes de IA para melhorar processos e resultados.
- Impacto nos resultados → Em vez de medir horas trabalhadas, medir o valor gerado pelo funcionário na otimização de processos e no crescimento da empresa.
- Eficiência tecnológica → Medir o nível de competência dos funcionários no uso de IA e na integração dessas ferramentas ao fluxo de trabalho.
Gaetano destaca essa mudança ao afirmar:
“O impacto da equipe humana será quantificado de forma diferente, incluindo explicitamente sua capacidade de gerenciar agentes de IA para considerações de remuneração.”
Ou seja, os profissionais que souberem utilizar a IA como um diferencial competitivo serão os mais valorizados no mercado.
O aumento dos investimentos em tecnologia
Outra transformação inevitável é o crescimento dos orçamentos de TI dentro das empresas. Se antes a tecnologia era vista como um custo operacional, agora ela precisa ser tratada como uma estratégia de expansão de capacidade produtiva.
O autor ilustra esse ponto ao citar Jensen Huang, CEO da Nvidia:
“O departamento de TI de todas as empresas será o departamento de RH dos agentes de IA no futuro.”
Isso significa que, em vez de apenas contratar mais funcionários para aumentar a produtividade, as empresas irão “contratar” mais agentes de IA, investindo em novas ferramentas e soluções automatizadas.
As principais mudanças na estrutura de custos das empresas incluirão:
- Aumento do orçamento de TI → Empresas precisarão investir mais em ferramentas de IA e na infraestrutura necessária para operá-las.
- Redução dos custos com mão de obra terceirizada → Com a IA assumindo tarefas operacionais, menos recursos serão gastos com outsourcing.
- Reformulação dos modelos de remuneração → Profissionais que souberem gerenciar IA terão salários mais competitivos, enquanto funções repetitivas perderão relevância.
As empresas que não repensarem suas métricas de sucesso estarão despreparadas para a nova realidade do mercado. O modelo tradicional de avaliação de produtividade, baseado em tempo trabalhado e tarefas concluídas manualmente, está rapidamente se tornando irrelevante.
O futuro pertence às empresas que conseguirem integrar novos indicadores de desempenho, reformular suas estruturas de custo e tratar a IA como uma ampliação de capacidade, e não apenas como um custo operacional.
Na próxima seção, veremos como as empresas podem se preparar para essa nova realidade, adotando estratégias para precificação baseada em valor, evolução da força de trabalho e ajustes estruturais.
Como as empresas podem se preparar para a era da IA agentic
Com a inteligência artificial remodelando o mercado de trabalho e os modelos de negócios, as empresas que desejam prosperar precisam adotar uma abordagem proativa para se adaptar a essa nova realidade. Como Chris Gaetano enfatiza em seu artigo, os líderes empresariais precisam repensar suas estratégias de precificação, gestão de talentos e estrutura de custos para se manterem competitivos.
A seguir, exploramos três pilares fundamentais para essa transformação:
1. Transição para precificação baseada em valor
Com a IA tornando a cobrança por hora obsoleta, as empresas precisam mudar para um modelo baseado no valor entregue ao cliente. A precificação tradicional, que dependia do tempo gasto em cada tarefa, já não faz sentido em um cenário onde a IA pode executar tarefas instantaneamente.
Gaetano alerta sobre a necessidade urgente dessa mudança:
“As empresas que demorarem muito para fazer essa transição terão dificuldades para justificar seus honorários em um ambiente onde os agentes de IA reduzem drasticamente o tempo e o custo para prestar serviços.”
Para implementar essa mudança, as empresas podem adotar estratégias como:
- Identificação de serviços de alto valor → Em vez de cobrar por tempo, cobrar pelo impacto e pelos benefícios gerados ao cliente.
- Educação do cliente → Explicar que o valor do serviço está nos resultados e insights oferecidos, e não no esforço medido em horas.
- Modelos de precificação fixa e baseada em performance → Criar pacotes de serviços que garantam previsibilidade de custos e maior alinhamento com os interesses dos clientes.
Essa mudança pode exigir ajustes iniciais, mas as empresas que não adotarem um modelo de precificação mais flexível e orientado a valor terão dificuldades para sobreviver na era da IA.
2. Evolução da estratégia da força de trabalho
A automação não significa o fim dos empregos humanos, mas sim uma redefinição dos papéis e habilidades exigidas no mercado. A IA assumirá tarefas operacionais, enquanto os profissionais precisarão aprender a gerenciar, supervisionar e otimizar o uso dessa tecnologia.
Gaetano destaca a importância dessa mudança:
“A força de trabalho do futuro será híbrida – humanos e agentes de IA trabalhando lado a lado.”
As empresas podem preparar seus funcionários para essa nova realidade por meio de:
- Treinamento em IA e automação → Desenvolver programas internos para capacitar profissionais no uso de ferramentas inteligentes.
- Parcerias estratégicas com empresas de tecnologia → Integrar soluções inovadoras ao fluxo de trabalho da organização.
- Criação de novas funções focadas na IA → Estabelecer cargos como “Gestor de IA”, “Analista de Automação” e “Especialista em Integração de IA”.
O futuro do trabalho não será sobre competir com a IA, mas sim sobre colaborar com ela para alcançar níveis inéditos de eficiência e inovação.
3. Ajuste das estruturas de custo e métricas de desempenho
Com a IA desempenhando um papel central na operação das empresas, será necessário redefinir como os custos são alocados e como a produtividade é medida. Como Gaetano aponta:
“As empresas que não repensarem sua lucratividade, alocação de custos e rastreamento de desempenho estarão navegando às cegas em um mundo dominado pela IA.”
Algumas mudanças essenciais incluem:
- Redefinição do impacto dos funcionários → Avaliar não apenas o trabalho individual, mas também a capacidade de utilizar a IA de forma estratégica.
- Reclassificação de investimentos em tecnologia → Tratar o orçamento de IA como uma ampliação da capacidade de trabalho, e não apenas um custo adicional.
- Atualização dos modelos de rentabilidade → Incorporar a eficiência proporcionada pela IA na precificação e nos relatórios financeiros.
As empresas que conseguirem integrar esses ajustes terão um modelo de negócios mais sustentável e alinhado à nova realidade do mercado.
O futuro pertence a quem se adapta
A inteligência artificial não é mais um conceito futurista — ela já está transformando radicalmente os negócios e redefinindo como as empresas operam e geram valor. Os líderes que encararem essa mudança com estratégia e inovação estarão um passo à frente na construção das empresas do futuro.
Os três pilares para essa transformação são claros:
- Mudar a precificação para um modelo baseado em valor → Abandonar a cobrança por hora e focar nos benefícios entregues ao cliente.
- Reformular a estratégia da força de trabalho → Investir em capacitação e novas funções para um ambiente híbrido entre humanos e IA.
- Ajustar estruturas de custo e métricas de desempenho → Tratar a IA como um investimento estratégico e redefinir os indicadores de sucesso.
Empresas que adotarem essa abordagem não apenas sobreviverão, mas prosperarão na era da IA agentic.
A adaptação é a chave para o sucesso na era da IA
A revolução dos agentes de IA já está em andamento e seu impacto nos modelos de negócios será irreversível. Empresas que se adaptarem rapidamente abandonando modelos ultrapassados, investindo em tecnologia e redefinindo sua estrutura de custos e métricas de desempenho terão uma vantagem competitiva significativa.
O artigo de Chris Gaetano deixa claro que não se trata mais de se a IA transformará as empresas, mas de quando e como elas irão se ajustar. As organizações que insistirem em métodos tradicionais, como a cobrança por hora e a terceirização massiva de tarefas operacionais, ficarão para trás em um mercado cada vez mais orientado por eficiência e inovação.
Para prosperar nesse novo cenário, as empresas devem seguir três pilares fundamentais:
- Adotar um modelo de precificação baseado em valor, deixando para trás a cobrança por tempo de serviço.
- Reformular sua estratégia de força de trabalho, capacitando funcionários para trabalhar ao lado da IA.
- Reestruturar seus custos e métricas de desempenho, tratando a IA como um investimento estratégico e não apenas um custo operacional.
O futuro dos negócios pertence àqueles que enxergam a IA como uma aliada. Empresas que abraçarem essa transformação não apenas sobreviverão, mas liderarão o mercado da nova era digital.
Referência
GAETANO, Chris. How will firms respond when AI agents reshape your firm’s business model? Accounting Today, 2025. Disponível em: https://www.accountingtoday.com/opinion/how-will-firms-res…unting_Technology_02102025. Acesso em: 11 fev. 2025.