As 8 etapas da Experiência do Colaborador no Setor Contábil

Introdução

A experiência do colaborador, ou simplesmente EX, tem sido um tópico quente no mundo dos negócios de hoje. É um tema que os departamentos de RH e as empresas em geral têm emprestado do mundo do produto, onde a experiência do usuário (UX) e a experiência do cliente (CX) têm sido muito abordadas. É o uso de ferramentas ágeis para lidar com pessoas.

Definição de Experiência do colaborador

A EX é a soma das interações entre uma organização e seus colaboradores que impactam o desempenho e como cada pessoa pensa e sente. É a jornada do colaborador. No setor contábil, por exemplo, a EX pode ser moldada pela forma como a empresa lida com a carga de trabalho durante a temporada de impostos, a clareza das expectativas de trabalho e a qualidade das ferramentas e tecnologias disponíveis para os colaboradores.

Importância da Experiência do colaborador

Em 2021, uma pesquisa da WTW descobriu que 92% das empresas provavelmente priorizarão melhorias na EX nos próximos três anos. No setor contábil, a importância da EX é ainda mais acentuada devido à escassez de talentos. Atrair e reter profissionais qualificados é um desafio, e uma EX positiva pode ser um diferencial competitivo.

Os 8 Estágios da Experiência do colaborador

  1. Atrair: A EX começa antes mesmo de o colaborador ingressar na empresa. É importante pensar em como as pessoas reagem aos anúncios de emprego. Por exemplo, um escritório de contabilidade pode destacar a oportunidade de trabalhar com uma variedade de clientes ou a chance de ganhar experiência em diferentes áreas da contabilidade.
  2. Recrutar: O processo de recrutamento deve ser uma experiência positiva para os candidatos. Isso pode incluir a utilização de mapas pessoais para conhecer melhor os candidatos e ajudar a aliviar a ansiedade causada por este momento tenso.
  3. Integrar (Onboard): A integração é uma fase crucial no processo da jornada do colaborador. Esta fase crucial pode determinar se o novo colaborador permanecerá mais tempo na organização.
  4. Engajar: A clareza do propósito atrelada ao uso de OKRs é uma poderosa ferramenta de engajamento.
  5. Desenvolver: Quando se pensa na experiência do colaborador, é importante lembrar de dar a ele autonomia para estabelecer os caminhos para seu desenvolvimento.
  6. Desempenhar (Perform): Ao pensar no desempenho, precisamos olhar para modelos de desempenho que são mais focados na experiência de desenvolvimento do colaborador do que em avaliações de desempenho baseadas em números e notas.
  7. Recompensar (Reward): Criar modelos de remuneração por resultados e premiações é uma desafio, porém é imprescindível para manter a alta performance da equipe.
  8. Sair (Exit): A saída de um colaborador também é uma experiência e requer grande cuidado.

Conclusão

Garantir uma ótima Experiência do colaborador requer confiança em estudos científicos, experimentação e personalização para cada situação. Um trabalho verdadeiramente artesanal. Não existem fórmulas prontas, ou o chamado “one-size-fits-all”.

Enfim, a EX, inspirada nos conceitos de experiência do usuário (UX) e experiência do cliente (CX), representa a totalidade das interações e percepções de um colaborador em relação à organização em que trabalha. No setor contábil, a EX torna-se ainda mais crucial devido à intensa demanda e escassez de talentos qualificados. O artigo delineia meticulosamente os oito estágios da EX, desde a atração até a saída do colaborador, enfatizando a necessidade de abordagens personalizadas e adaptadas às especificidades de cada indivíduo e situação. Em suma, a EX não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para empresas que buscam atrair, engajar e reter talentos de alto calibre, garantindo assim sua competitividade e excelência operacional.